Uma introdução às funções do ℝⁿ para o ℝᵐ
Uma função geral pode ser representada como:
Nesta apresentação, focaremos em funções lineares, que têm a forma:
Podemos representar o sistema como uma multiplicação de matrizes:
onde:
O conjunto de todos os possíveis valores de w é chamado de alcance da transformação.
Podemos mencionar uma transformação T de forma genérica como:
Vamos explorar algumas transformações comuns no ℝ² e ℝ³:
Para ℝ²:
Para ℝ³:
Para ℝ²:
Para ℝ³:
Reflexão em torno do eixo x no ℝ²:
Reflexão em torno do eixo x no ℝ³:
Projeção no eixo x no ℝ²:
Projeção no eixo x no ℝ³:
Rotação de θ no ℝ² (anti-horário):
Rotação de θ em torno do eixo z no ℝ³ (anti-horário):
Dilatação/contração no ℝ²:
Dilatação/contração no ℝ³:
onde k > 1 para dilatação e 0 < k < 1 para contração
Podemos compor transformações lineares, assim como fazemos com funções.
Vamos encontrar a transformação que é:
A transformação composta é:
Multiplicando as matrizes, obtemos:
A ordem das operações é importante em composições de transformações lineares.
Em geral, mudar a ordem das operações resultará em uma transformação diferente.
Uma transformação \(T:I\!R^n \rightarrow I\!R^m\) é dita linear se, e somente se, satisfaz duas propriedades fundamentais.
Para quaisquer vetores \(u\) e \(v\):
\[T(u + v) = T(u) + T(v)\]
Para qualquer escalar \(c\) e vetor \(u\):
\[T(cu) = cT(u)\]
Transformações T: ℝⁿ → ℝᵐ são ditas um-para-um se vetores distintos em ℝⁿ são mapeados em vetores distintos em ℝᵐ.
As seguintes afirmações são equivalentes:
A inversa de uma operação linear é outra operação linear que "desfaz" a transformação original.
Se T(x) = Ax, então T⁻¹(w) = A⁻¹w
Considere a transformação:
Para mostrar que é um-para-um, precisamos provar que:
Ou, equivalentemente, que o núcleo da transformação contém apenas o vetor nulo.
Resolvendo o sistema homogêneo:
A única solução é x₁ = x₂ = 0, portanto a transformação é um-para-um.
Para uma transformação \(T:I\!R^n \rightarrow I\!R^m\) e uma base canônica de vetores \(e_1, e_2, e_3, ..., e_n\), a matriz que representa \(T\) será:
\[[T] = [T(e_1)|T(e_2)|...|T(e_n)]\]
Onde cada coluna representa a transformação aplicada a um vetor da base canônica.
Discuta os autovetores de uma rotação no plano-xy.
Encontre os autovetores da matriz:
\[\begin{bmatrix} 1 & 0 & 0 \\ 0 & 1 & 0 \\ 0 & 0 & 0 \end{bmatrix}\]
As transformações lineares são ferramentas poderosas em álgebra linear e têm diversas aplicações práticas.
Compreender suas propriedades e como compô-las é fundamental para muitos campos da matemática e da ciência aplicada.