REFÚGIO-TEC | REVISÃO MATEMÁTICA DE SOBREVIVÊNCIA
ACESSO AO TERMINAL: EXERCÍCIOS DE REVISÃO INTEGRADA
INICIALIZANDO SISTEMA DE TREINAMENTO...
CARREGANDO MÓDULO DE REVISÃO MATEMÁTICA...
NÍVEL DE RADIAÇÃO: MODERADO
CONEXÃO ESTABELECIDA
ATENÇÃO RECRUTA: Esta sequência de missões foi projetada para testar
sua capacidade de sobrevivência matemática na Zona Devastada.
Falhar não é uma opção.
MISSÃO 1: Racionamento de Recursos
Seu abrigo possui $\frac{3}{4}$ de um tanque de água purificada e $\frac{2}{5}$ de um contêiner de RemoveRad. Após uma expedição bem-sucedida, você consegue adicionar $\frac{1}{8}$ de um tanque de água e $\frac{3}{10}$ de um contêiner de RemoveRad. Determine a quantidade total de cada recurso e simplifique sua resposta para comunicação eficiente pelo rádio.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Somamos as frações para cada recurso separadamente:
Para a água: $\frac{3}{4} + \frac{1}{8} = \frac{6}{8} + \frac{1}{8} = \frac{7}{8}$ de um tanque
Para o RemoveRad: $\frac{2}{5} + \frac{3}{10} = \frac{4}{10} + \frac{3}{10} = \frac{7}{10}$ de um contêiner
- Verificamos se as frações podem ser simplificadas:
$\frac{7}{8}$ já está na forma mais simplificada.
$\frac{7}{10} = \frac{7}{10}$ (não podemos simplificar mais)
Reflexão de Sobrevivência: O gerenciamento eficiente de recursos fracionários é essencial em um cenário de escassez. A capacidade de calcular rapidamente o total disponível permite planejar missões futuras e determinar quanto tempo seus suprimentos durarão antes que seja necessário arriscar outra expedição à Zona Devastada.
MISSÃO 2: Triangulação de Sinais
Seu detector de radiação captou sinais de três torres de transmissão formando um triângulo. Do seu abrigo, você observa que as torres formam ângulos de $35°$ e $65°$ com sua posição. Determine o terceiro ângulo do triângulo e avalie se é seguro enviar uma equipe de exploração para essa área.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Aplicamos o princípio de que a soma dos ângulos internos de um triângulo é $180°$:
$35° + 65° + x = 180°$
- Isolamos a variável $x$:
$x = 180° - 35° - 65° = 180° - 100° = 80°$
Reflexão de Sobrevivência: A triangulação é uma habilidade crucial para navegação e localização de recursos na Zona Devastada. Ângulos agudos (menores que 90°) geralmente indicam distâncias maiores entre pontos, o que pode significar maior exposição à radiação durante o deslocamento. Neste caso, com um ângulo de 80°, a equipe enfrentará um risco moderado, mas uma rota direta pode ser traçada.
MISSÃO 3: Sistema de Defesa Proporcional
Seu abrigo precisa estabelecer um sistema de defesa com $\sin(30°)$ de eficiência contra Mutantes pequenos e $\cos(60°)$ de eficiência contra Mutantes grandes. Se a proporção de Mutantes pequenos para grandes na área é de 3:2, calcule a eficiência geral do sistema contra todas as ameaças.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Calculamos os valores trigonométricos:
$\sin(30°) = \frac{1}{2} = 0.5$
$\cos(60°) = \frac{1}{2} = 0.5$
- Estabelecemos as proporções:
Mutantes pequenos: $\frac{3}{5}$ do total de ameaças
Mutantes grandes: $\frac{2}{5}$ do total de ameaças
- Calculamos a eficiência geral usando média ponderada:
Eficiência geral = $0.5 \times \frac{3}{5} + 0.5 \times \frac{2}{5} = \frac{0.5 \times 3 + 0.5 \times 2}{5} = \frac{0.5 \times 5}{5} = 0.5$ ou $50\%$
Reflexão de Sobrevivência: Uma eficiência de 50% é preocupante. Na Zona Devastada, sistemas de defesa com menos de 75% de eficiência são considerados vulneráveis. Recomenda-se melhorar o sistema ou limitar explorações a áreas com menor incidência de Mutantes até que o sistema seja aprimorado.
MISSÃO 4: Distribuição de Suprimentos
Três abrigos na região precisam compartilhar recursos. O primeiro abrigo recebe $2x + 3y$ unidades de comida e $3x - y$ unidades de medicamentos. O segundo recebe $x - 2y$ unidades de comida e $4x + 2y$ unidades de medicamentos. O terceiro recebe o restante: $4x + 4y$ unidades de comida e $2x + 4y$ unidades de medicamentos. Se no total há 210 unidades de comida e 225 unidades de medicamentos, determine os valores de $x$ e $y$ e verifique qual abrigo recebe mais recursos no total.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Montamos um sistema de equações com as informações dadas:
$(2x + 3y) + (x - 2y) + (4x + 4y) = 210$
$(3x - y) + (4x + 2y) + (2x + 4y) = 225$
- Simplificamos a primeira equação:
$7x + 5y = 210$ (Equação 1)
- Simplificamos a segunda equação:
$9x + 5y = 225$ (Equação 2)
- Subtraímos a Equação 1 da Equação 2:
$2x = 15$
- Resolvemos para $x$:
$x = 7.5$
- Substituímos na Equação 1 para encontrar $y$:
$7(7.5) + 5y = 210$
$52.5 + 5y = 210$
$5y = 157.5$
$y = 31.5$
- Calculamos os recursos para cada abrigo:
Abrigo 1: $(2 \times 7.5 + 3 \times 31.5) + (3 \times 7.5 - 31.5) = 15 + 94.5 + 22.5 - 31.5 = 100.5$ unidades
Abrigo 2: $(7.5 - 2 \times 31.5) + (4 \times 7.5 + 2 \times 31.5) = 7.5 - 63 + 30 + 63 = 37.5$ unidades
Abrigo 3: $(4 \times 7.5 + 4 \times 31.5) + (2 \times 7.5 + 4 \times 31.5) = 30 + 126 + 15 + 126 = 297$ unidades
Conclusão: O Abrigo 3 recebe significativamente mais recursos (297 unidades) do que os outros abrigos.
Reflexão de Sobrevivência: A distribuição desproporcional de recursos pode levar a tensões entre comunidades na Zona Devastada. Para manter alianças estáveis, uma redistribuição mais equilibrada deve ser considerada, embora o Abrigo 3 possivelmente tenha mais sobreviventes ou esteja em uma situação mais crítica.
MISSÃO 5: Perímetro da Zona Segura
Seu abrigo mapeou uma área considerada segura (baixa radiação) no formato de um triângulo. Sensores foram colocados nos vértices formando ângulos internos de $40°$, $60°$ e $80°$. Se a distância entre os sensores A e B é de $120$ metros, calcule o perímetro total da zona segura para saber quanto material será necessário para cercar a área.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Verificamos se os ângulos formam um triângulo válido:
$40° + 60° + 80° = 180°$ ✓
- Usamos a Lei dos Senos para encontrar os outros lados. Designamos o lado AB = 120m, e os ângulos opostos aos lados a, b, c como A, B, C:
$\frac{a}{\sin(A)} = \frac{b}{\sin(B)} = \frac{c}{\sin(C)}$
- Como sabemos que AB = c = 120m (oposto ao ângulo C = 80°), podemos calcular os outros lados:
$\frac{a}{\sin(40°)} = \frac{120}{\sin(80°)}$
$a = \frac{120 \times \sin(40°)}{\sin(80°)} = \frac{120 \times 0.6428}{0.9848} \approx 78.26$ metros
$\frac{b}{\sin(60°)} = \frac{120}{\sin(80°)}$
$b = \frac{120 \times \sin(60°)}{\sin(80°)} = \frac{120 \times 0.866}{0.9848} \approx 105.64$ metros
- Calculamos o perímetro total:
Perímetro = a + b + c = 78.26 + 105.64 + 120 = 303.9$ metros
Reflexão de Sobrevivência: O conhecimento de geometria e trigonometria é indispensável para o planejamento de perímetros defensivos. Com um perímetro de aproximadamente 304 metros, você precisará de pelo menos 310 metros de cerca para garantir a segurança, considerando sobreposições nas junções. Estime também os recursos necessários: postes a cada 3 metros significaria aproximadamente 102 postes.
MISSÃO 6: Travessia do Rio Tóxico
Você precisa atravessar um rio contaminado por resíduos tóxicos. A largura do rio varia linearmente de $x + 2y$ metros em um ponto a $2x - y$ metros 500 metros rio abaixo. Você tem materiais para construir uma ponte de $25$ metros. Se $x = 8$ e $y = 3$, determine a equação da reta que representa a largura do rio em função da distância percorrida rio abaixo. Em qual ponto exato (a quantos metros do ponto inicial) você deve construir sua ponte para garantir a travessia segura?
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Calculamos as larguras nos pontos dados:
No ponto inicial: $x + 2y = 8 + 2(3) = 8 + 6 = 14$ metros
500 metros rio abaixo: $2x - y = 2(8) - 3 = 16 - 3 = 13$ metros
- Estabelecemos a equação linear da largura $L$ em função da distância $d$:
$L(d) = ad + b$, onde $a$ é a taxa de variação e $b$ é a largura inicial
- Calculamos $a$ usando os pontos conhecidos:
$a = \frac{13 - 14}{500 - 0} = \frac{-1}{500} = -0.002$ metros/metro
- Encontramos $b$ (largura inicial):
$b = 14$ metros
- Portanto, a equação da largura do rio é:
$L(d) = -0.002d + 14$
- Para descobrir onde a largura é menor ou igual a 25 metros:
Como a largura está diminuindo rio abaixo (inclinação negativa) e já começa com 14 metros, que é menor que 25 metros, você pode construir a ponte em qualquer ponto.
Análise Estratégica: A largura do rio está diminuindo gradualmente rio abaixo (a taxa é de -0.002 metros por metro percorrido). Como a largura inicial já é de 14 metros e sua ponte pode cobrir até 25 metros, você pode construir a ponte em qualquer ponto do rio. No entanto, a decisão mais estratégica seria construir próximo ao início, pois isso minimizaria a distância total de deslocamento. Considere também outros fatores como cobertura contra ameaças e estabilidade das margens.
MISSÃO 7: Expansão Proporcional do Abrigo
O abrigo precisa ser expandido para acomodar novos sobreviventes. A área atual forma um triângulo retângulo com catetos de $x$ e $y$ metros. Se a expansão deve manter a mesma forma, mas aumentar a área em $50\%$, determine a relação entre os novos catetos $x'$ e $y'$ e os antigos. Se $x = 12$ e $y = 9$, calcule as dimensões do novo abrigo e o comprimento da hipotenusa antes e depois da expansão.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Calculamos a área inicial do abrigo:
Área = $\frac{1}{2} \times x \times y = \frac{1}{2} \times 12 \times 9 = 54$ m²
- Determinamos a nova área após expansão de 50%:
Nova área = $54 \times 1.5 = 81$ m²
- Para manter a mesma forma, os catetos precisam manter a proporção original:
$\frac{x'}{x} = \frac{y'}{y} = k$, onde $k$ é o fator de escala linear
- Como a área é proporcional ao quadrado das dimensões lineares:
$\frac{\text{Nova área}}{\text{Área original}} = k^2 = 1.5$
- Calculamos o fator de escala $k$:
$k = \sqrt{1.5} \approx 1.225$
- Determinamos as novas dimensões:
$x' = k \times x = 1.225 \times 12 = 14.7$ metros
$y' = k \times y = 1.225 \times 9 = 11.025$ metros
- Calculamos as hipotenusas usando o Teorema de Pitágoras:
Hipotenusa original = $\sqrt{x^2 + y^2} = \sqrt{12^2 + 9^2} = \sqrt{144 + 81} = \sqrt{225} = 15$ metros
Nova hipotenusa = $\sqrt{(x')^2 + (y')^2} = \sqrt{14.7^2 + 11.025^2} = \sqrt{216.09 + 121.55} = \sqrt{337.64} \approx 18.38$ metros
Alternativamente: Nova hipotenusa = $k \times$ Hipotenusa original = $1.225 \times 15 = 18.375$ metros
Reflexão de Sobrevivência: A expansão proporcional é eficiente em termos de recursos, pois permite reutilizar os mesmos padrões de construção. No entanto, um aumento de 50% na área requer aproximadamente 22.5% mais material no perímetro (fator $k$). Verifique se os materiais disponíveis são suficientes antes de iniciar a expansão e considere também se a área de 81 m² será adequada para o número adicional de sobreviventes, considerando o mínimo de 4 m² por pessoa para condições aceitáveis.
MISSÃO 8: Sistema de Filtração Multi-estágio
Seu abrigo utiliza um sistema de filtração de água com três estágios. O primeiro estágio remove $\frac{2}{3}$ das partículas, o segundo estágio remove $\frac{3}{4}$ das partículas restantes, e o terceiro estágio remove $\frac{4}{5}$ das partículas que ainda permanecem. Se você coletar água com $x$ partículas por litro da Zona Devastada, estabeleça um sistema de equações para determinar quanto deve ser o valor de $x$ para que, após a filtração, a água tenha no máximo 10 partículas por litro, que é o limite seguro para consumo.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Modelamos a quantidade de partículas após cada estágio:
Após o 1º estágio: $x - \frac{2}{3}x = \frac{1}{3}x$ partículas
Após o 2º estágio: $\frac{1}{3}x - \frac{3}{4} \cdot \frac{1}{3}x = \frac{1}{3}x \cdot \frac{1}{4} = \frac{1}{12}x$ partículas
Após o 3º estágio: $\frac{1}{12}x - \frac{4}{5} \cdot \frac{1}{12}x = \frac{1}{12}x \cdot \frac{1}{5} = \frac{1}{60}x$ partículas
- Para que a água seja segura, o número final de partículas deve ser menor ou igual a 10:
$\frac{1}{60}x \leq 10$
- Resolvemos para x:
$x \leq 10 \cdot 60 = 600$
Reflexão de Sobrevivência: A água da Zona Devastada pode conter até 600 partículas por litro para ser adequadamente filtrada pelo seu sistema atual. Se você encontrar fontes com contaminação maior, precisará aumentar a eficiência dos filtros ou realizar múltiplas filtragens. É recomendável manter um contador Geiger-Müller calibrado para partículas em solução aquosa para verificar tanto a entrada quanto a saída do sistema de filtração, garantindo que não ultrapasse o limite seguro de 10 partículas por litro.
MISSÃO 9: Triangulação de Artefato Misterioso
Três equipes de exploração detectaram um artefato misterioso emitindo um sinal. Do abrigo Alpha, o artefato está a uma distância $d_A$ e direção $35°$ nordeste. Do abrigo Beta, localizado 8 km ao leste de Alpha, o artefato está a uma distância $d_B$ e direção $65°$ noroeste. Do abrigo Gamma, localizado 6 km ao norte de Alpha, o artefato está a uma distância $d_C$ e direção $42°$ sudeste. Estabeleça um sistema de equações para determinar a localização exata $(x, y)$ do artefato em relação a Alpha, considerando Alpha como a origem $(0, 0)$, o leste como eixo x positivo e o norte como eixo y positivo.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Definimos as coordenadas dos abrigos:
Alpha: $(0, 0)$
Beta: $(8, 0)$
Gamma: $(0, 6)$
- Convertemos as direções em ângulos no sistema de coordenadas:
De Alpha: $35°$ nordeste = $35°$ no 1º quadrante
De Beta: $65°$ noroeste = $65° + 180° = 245°$ no 3º quadrante
De Gamma: $42°$ sudeste = $90° + 42° = 132°$ no 2º quadrante
- Estabelecemos equações vetoriais para cada direção:
De Alpha: $(x, y) = d_A \cdot (\cos(35°), \sin(35°)) = d_A \cdot (0.8192, 0.5736)$
De Beta: $(x, y) - (8, 0) = d_B \cdot (\cos(245°), \sin(245°)) = d_B \cdot (-0.4226, -0.9063)$
De Gamma: $(x, y) - (0, 6) = d_C \cdot (\cos(132°), \sin(132°)) = d_C \cdot (-0.6691, 0.7431)$
- Isolamos as equações da primeira direção:
$x = 0.8192 \cdot d_A$
$y = 0.5736 \cdot d_A$
- Substituímos nas equações da segunda direção:
$0.8192 \cdot d_A - 8 = -0.4226 \cdot d_B$
$0.5736 \cdot d_A = -0.9063 \cdot d_B$
- Da segunda equação:
$d_B = \frac{-0.5736 \cdot d_A}{0.9063} = -0.6329 \cdot d_A$
- Substituímos na primeira equação:
$0.8192 \cdot d_A - 8 = -0.4226 \cdot (-0.6329 \cdot d_A)$
$0.8192 \cdot d_A - 8 = 0.2675 \cdot d_A$
$0.5517 \cdot d_A = 8$
$d_A = \frac{8}{0.5517} = 14.5$
- Calculamos as coordenadas do artefato:
$x = 0.8192 \cdot 14.5 = 11.88$
$y = 0.5736 \cdot 14.5 = 8.32$
- Verificamos com a terceira direção:
$(11.88, 8.32) - (0, 6) = (11.88, 2.32)$
Este vetor deve ter direção $132°$
$\tan^{-1}(\frac{2.32}{11.88}) \approx 11°$
- Como os ângulos não correspondem, precisamos usar outras técnicas, como encontrar o ponto de intersecção das três direções para triangular com mais precisão.
Reflexão de Sobrevivência: A triangulação é uma técnica vital na Zona Devastada, mas está sujeita a erros devido a interferências, especialmente com artefatos de origem desconhecida. Quando as três linhas não se encontram em um único ponto, considere a distância mais curta entre elas ou a área do triângulo formado pelas intersecções para estimar a zona de busca. Recomenda-se enviar uma equipe pequena e bem equipada para verificação, mantendo comunicação constante com os três abrigos para refinamento da localização em tempo real.
MISSÃO 10: Otimização da Rota de Resgate
Uma expedição de resgate precisa chegar a um sobrevivente isolado no ponto $(12, 8)$ partindo do abrigo na origem $(0, 0)$. A equipe pode usar um veículo que se move a $5$ km/h em terreno plano (eixo x), mas deve prosseguir a pé a $3$ km/h em terreno acidentado (eixo y). Devido à radiação, a rota ideal deve minimizar o tempo total de viagem. A equipe pode dirigir ao longo do eixo x até um ponto $(a, 0)$ e depois seguir a pé até o sobrevivente. Determine o valor de $a$ que otimiza o tempo total da missão e calcule esse tempo mínimo. Expresse sua resposta usando proporções trigonométricas.
NÍVEL DE AUTORIZAÇÃO: SUPERVISOR
- Modelamos o problema: a equipe vai do ponto $(0, 0)$ ao ponto $(a, 0)$ de veículo, depois do ponto $(a, 0)$ ao ponto $(12, 8)$ a pé.
- Calculamos o tempo de viagem de veículo:
$t_{\text{veículo}} = \frac{a}{5}$ horas
- Calculamos a distância a pé:
$d_{\text{pé}} = \sqrt{(12-a)^2 + 8^2} = \sqrt{(12-a)^2 + 64}$
- Calculamos o tempo de viagem a pé:
$t_{\text{pé}} = \frac{d_{\text{pé}}}{3} = \frac{\sqrt{(12-a)^2 + 64}}{3}$
- O tempo total é a soma dos dois tempos:
$T(a) = \frac{a}{5} + \frac{\sqrt{(12-a)^2 + 64}}{3}$
- Para minimizar o tempo, derivamos e igualamos a zero:
$\frac{dT}{da} = \frac{1}{5} - \frac{2(12-a)}{6\sqrt{(12-a)^2 + 64}} = 0$
- Resolvemos a equação:
$\frac{1}{5} = \frac{12-a}{3\sqrt{(12-a)^2 + 64}}$
$\frac{3\sqrt{(12-a)^2 + 64}}{5} = 12-a$
$\frac{3\sqrt{(12-a)^2 + 64}}{5(12-a)} = 1$
$\frac{9[(12-a)^2 + 64]}{25(12-a)^2} = 1$
$9[(12-a)^2 + 64] = 25(12-a)^2$
$9(12-a)^2 + 576 = 25(12-a)^2$
$576 = 16(12-a)^2$
$36 = 4(12-a)^2$
$9 = (12-a)^2$
$3 = |12-a|$
- Como $a < 12$ neste contexto (não faz sentido passar do ponto do sobrevivente), temos:
$12-a = 3$
$a = 9$
- Calculamos o tempo mínimo:
$T(9) = \frac{9}{5} + \frac{\sqrt{(12-9)^2 + 64}}{3} = \frac{9}{5} + \frac{\sqrt{9 + 64}}{3} = \frac{9}{5} + \frac{\sqrt{73}}{3}$
$T(9) = 1.8 + \frac{\sqrt{73}}{3} \approx 1.8 + 2.85 = 4.65$ horas
- Expressamos usando proporções trigonométricas. Considerando um triângulo retângulo com catetos 3 e 8:
$\sin(\theta) = \frac{8}{\sqrt{3^2 + 8^2}} = \frac{8}{\sqrt{73}}$
$\cos(\theta) = \frac{3}{\sqrt{73}}$
$\tan(\theta) = \frac{8}{3}$
- O tempo de viagem pode ser expresso como:
$T_{min} = \frac{9}{5} + \frac{\sqrt{73}}{3} = \frac{9}{5} + \frac{1}{3} \cdot \frac{\sqrt{73} \cdot \sqrt{73}}{\sqrt{73}} = \frac{9}{5} + \frac{73}{3\sqrt{73}} = \frac{9}{5} + \frac{73}{3} \cdot \frac{1}{\sqrt{73}}$
$T_{min} = \frac{9}{5} + \frac{73}{3} \cdot \frac{1}{\sqrt{73}} = \frac{9}{5} + \frac{73}{3\sqrt{73}}$
Reflexão de Sobrevivência: Esta análise de otimização é crucial em missões de alto risco na Zona Devastada, onde a eficiência temporal pode significar a diferença entre vida e morte. O ponto ótimo para transição entre veículo e deslocamento a pé está a 9 km da base, resultando em um tempo total aproximado de 4 horas e 39 minutos. O princípio aplicado aqui - balancear diferentes ritmos de movimento em diferentes terrenos - é fundamental para qualquer operação de sobrevivência e pode ser generalizado para outras missões com restrições semelhantes.