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EXERCÍCIO VECTOR-1AORIGEM: Laboratório de Pesquisas Iniciais - Programa Mercury [1961]
Considere um bloco retangular maciço ocupando a região \[ 0 \le x \le 2, \quad 0 \le y \le 1, \quad 0 \le z \le 3. \] Admita densidade constante \(\rho = 5 \, \text{kg/m}^3\). Calcule o centro de massa \(\vec{R}_C\) desse bloco.
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-1]
[NOTA TÉCNICA]: Considere como relacionar cada coordenada separadamente.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-1 REQUERIDO]
Para densidade constante, o centro de massa de um bloco retangular está em seu centro geométrico:
\[ x_C = \frac{2}{2} = 1, \quad y_C = \frac{1}{2} = 0{,}5, \quad z_C = \frac{3}{2} = 1{,}5. \]
\[ \vec{R}_C = \begin{pmatrix}1 \\ 0{,}5 \\ 1{,}5\end{pmatrix}. \]
Conclusão: O centro de massa está situado no ponto acima, corroborando a distribuição uniforme de densidade.
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EXERCÍCIO VECTOR-1BORIGEM: Cálculos Preliminares de Satélite [Dados de 1962]
Um sólido ocupa a região esférica \(\{(x,y,z) : x^2 + y^2 + z^2 \le 9\}\) (raio 3). Densidade constante \(\rho = 2 \, \text{kg/m}^3\). Determine a massa total \(M\) e verifique a posição do centro de massa \(\vec{R}_C\).
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-1]
[NOTA TÉCNICA]: Formule a integral em coordenadas adequadas para simplificar o cálculo.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-1 REQUERIDO]
Massa total (esfera de raio 3, densidade constante):
\[ M = \iiint_V \rho\,dV = 2 \cdot \frac{4}{3}\pi (3)^3 = 2 \cdot 36\pi = 72\pi. \]
Centro de massa, dada a simetria esférica, situa-se na origem: \(\vec{R}_C = \begin{pmatrix}0 \\ 0 \\ 0\end{pmatrix}\).
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EXERCÍCIO VECTOR-1CORIGEM: Revisão Interna de Projeto [Programa Mercury, 1963]
Um cilindro reto é definido por \(\{(x,y,z): x^2 + y^2 \le 1, \ 0 \le z \le 4\}\) e apresenta densidade constante \(\rho = 3\,\text{kg/m}^3\). Calcule a massa e a coordenada \(z_C\) do centro de massa.
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-1]
[NOTA TÉCNICA]: Considere a fórmula do volume do cilindro.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-1 REQUERIDO]
Volume do cilindro: \( \pi \cdot 1^2 \cdot 4 = 4\pi\). Densidade constante:
\[ M = 3 \cdot 4\pi = 12\pi. \]
Centro de massa em \(z\) fica no meio do comprimento: \(z_C = \frac{4}{2} = 2.\)
Portanto, \(\vec{R}_C = \begin{pmatrix}0 \\ 0 \\ 2\end{pmatrix}\).
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EXERCÍCIO VECTOR-2AORIGEM: Programa Gemini - 1965 [Avaliação de Módulo Pressurizado]
Um sólido ocupa a região \(\{(x,y,z): 0 \le z \le 2, \ x^2 + y^2 \le (z+1)^2\}\). Admita densidade variável \(\rho(x,y,z) = 2(z+1)\). Calcule a massa total desse sólido usando integrais triplas.
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-2]
[NOTA TÉCNICA]: Propriedades de simetria podem simplificar o resultado.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-2 REQUERIDO]
Em coordenadas cilíndricas: \(r = z+1\), \(\theta\) de 0 a \(2\pi\), \(z\) de 0 a 2.
A densidade é \(\rho = 2(z+1)\). O volume elementar: \(dV = r\,dr\,d\theta\,dz\).
\[ M = \int_{z=0}^{2}\int_{\theta=0}^{2\pi}\int_{r=0}^{z+1} 2(z+1)\, r \, dr\, d\theta\, dz. \]
Integração em \(r\): \(\int_{0}^{z+1} 2(z+1)r\,dr = 2(z+1)\cdot \frac{(z+1)^2}{2} = (z+1)^3.\)
Depois em \(\theta\): \(\int_{0}^{2\pi} (z+1)^3 \,d\theta = 2\pi (z+1)^3.\)
Finalmente em \(z\): \(\int_{0}^{2} 2\pi (z+1)^3 \, dz = 2\pi \left[\frac{(z+1)^4}{4}\right]_{0}^{2} = \frac{2\pi}{4} \left[(3)^4 - (1)^4\right] = \frac{\pi}{2}\left[81 - 1\right] = \frac{\pi}{2} \cdot 80 = 40\pi.\)
Conclusão: \(M = 40\pi.\)
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EXERCÍCIO VECTOR-2BORIGEM: Programa Gemini - 1966 [Testes de Estruturas Cônicas]
Considere um cone sólido definido por \(0 \le z \le 3\), \(x^2 + y^2 \le \left(\frac{z}{3}\right)^2\). Suponha densidade variável \(\rho(x,y,z) = 4z\). Calcule o centro de massa \(\vec{R}_C\).
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-2]
[NOTA TÉCNICA]: Propriedades de volumes cônicos podem ser úteis.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-2 REQUERIDO]
Em coordenadas cilíndricas: \(r \le \frac{z}{3}\), \(\theta\) de 0 a \(2\pi\), \(z\) de 0 a 3.
A densidade: \(\rho = 4z\). O elemento de volume: \(dV = r\,dr\,d\theta\,dz\).
Coordenadas do centro de massa: \[ x_C = 0, \quad y_C = 0, \quad z_C = \frac{1}{M} \iiint_V z \cdot \rho \, dV, \] pois a simetria anula \(x_C\) e \(y_C\).
Primeiro, calculamos a massa: \[ M = \int_{0}^{3} \int_{0}^{2\pi} \int_{0}^{\frac{z}{3}} 4z \, r \, dr\, d\theta\, dz. \]
Integração em \(r\): \(\int_{0}^{\frac{z}{3}} 4z \, r \, dr = 4z \cdot \frac{1}{2}\left(\frac{z}{3}\right)^2 = 2z \cdot \frac{z^2}{9} = \frac{2z^3}{9}.
Em \(\theta\): \(\int_{0}^{2\pi} \frac{2z^3}{9} \, d\theta = \frac{2z^3}{9} \cdot 2\pi = \frac{4\pi z^3}{9}.\)
Em \(z\): \(\int_{0}^{3} \frac{4\pi z^3}{9}\,dz = \frac{4\pi}{9} \left[\frac{z^4}{4}\right]_{0}^{3} = \frac{4\pi}{9} \cdot \frac{81}{4} = \frac{324\pi}{36} = 9\pi.
Portanto, \(M = 9\pi.\)
Agora, para \(z_C\): \[ z_C = \frac{1}{9\pi} \int_{0}^{3} \int_{0}^{2\pi} \int_{0}^{\frac{z}{3}} z \cdot (4z) \, r\,dr\, d\theta \, dz = \frac{1}{9\pi} \int_{0}^{3} \int_{0}^{2\pi} \int_{0}^{\frac{z}{3}} 4z^2 \, r\,dr\, d\theta \, dz. \]
Repetindo o processo: \(\int_{0}^{\frac{z}{3}} 4z^2 \,r\,dr = 4z^2 \cdot \frac{1}{2}\left(\frac{z}{3}\right)^2 = 2z^2 \cdot \frac{z^2}{9} = \frac{2z^4}{9}.\)
Em \(\theta\): \(\int_{0}^{2\pi} \frac{2z^4}{9}\,d\theta = \frac{2z^4}{9}\cdot 2\pi = \frac{4\pi z^4}{9}.\)
Em \(z\): \(\int_{0}^{3} \frac{4\pi z^4}{9} \, dz = \frac{4\pi}{9}\left[\frac{z^5}{5}\right]_{0}^{3} = \frac{4\pi}{9} \cdot \frac{243}{5} = \frac{972\pi}{45} = \frac{972\pi}{45}.
Simplificando: \(\frac{972}{45} = \frac{972}{45} = 21.6.\) Então o valor integral é \(21.6\pi\).
Logo, \[ z_C = \frac{21.6\pi}{9\pi} = 2.4. \]
Conclusão: \(\vec{R}_C = \begin{pmatrix}0\\0\\2.4\end{pmatrix}\).
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EXERCÍCIO VECTOR-2CORIGEM: Cálculos de Estruturas Mistas [Gemini, 1966]
Um sólido é composto por duas partes justapostas, cada uma com densidade constante, mas distinta. Defina volumes \(V_1\) e \(V_2\), cada um cúbico de aresta 1, localizados em \[ V_1: 0 \le x \le 1,\ 0 \le y \le 1,\ 0 \le z \le 1 \] e \[ V_2: 1 \le x \le 2,\ 0 \le y \le 1,\ 0 \le z \le 1. \] Suponha \(\rho_1 = 2\) e \(\rho_2 = 6\). Determine o centro de massa total do corpo.
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-2]
[NOTA TÉCNICA]: Calcular separadamente e usar somas ponderadas.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-2 REQUERIDO]
Massa de \(V_1\): \(M_1 = 2 \times 1^3 = 2.\)
Centro de massa de \(V_1\): \(\begin{pmatrix}0.5 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix}\).Massa de \(V_2\): \(M_2 = 6 \times 1^3 = 6.\)
Centro de massa de \(V_2\): \(\begin{pmatrix}1.5 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix}\).Massa total: \(M = M_1 + M_2 = 8.\)
Centro de massa total: \[ \vec{R}_C = \frac{M_1 \vec{R}_{C1} + M_2 \vec{R}_{C2}}{M} = \frac{2 \begin{pmatrix}0.5 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix} + 6 \begin{pmatrix}1.5 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix}}{8}. \]
Soma vetorial: \(\begin{pmatrix}1 \\ 1 \\ 1\end{pmatrix} + \begin{pmatrix}9 \\ 3 \\ 3\end{pmatrix} = \begin{pmatrix}10 \\ 4 \\ 4\end{pmatrix}.\)
Dividindo por 8: \(\begin{pmatrix}1.25 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix}.\)
Conclusão: \(\vec{R}_C = \begin{pmatrix}1.25 \\ 0.5 \\ 0.5\end{pmatrix}.\)
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EXERCÍCIO VECTOR-3AORIGEM: Estudo Avançado de Momento de Inércia - Apollo [1968]
Uma carenagem de foguete apresenta formato esférico oco, com raio externo 2 e espessura 0.5. Admita uma densidade constante \(\rho\). Calcule o momento de inércia em torno do eixo \(z\), considerando o invólucro oco (de raio interno 1.5 e externo 2).
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-3]
[NOTA TÉCNICA]: Há simetrias não-óbvias na configuração esférica.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-3 REQUERIDO]
O momento de inércia de uma esfera oca (ou casca esférica espessa) em torno de qualquer eixo que passe pelo centro utiliza a expressão:
\[ I_z = \iiint_V \rho(x^2 + y^2) \, dV. \]
Em coordenadas esféricas, \((x^2 + y^2) = r^2\sin^2\phi\), e o volume está entre \(r=1.5\) e \(r=2\). O fator de volume é \(dV = r^2\sin\phi\,dr\,d\phi\,d\theta\).
A integral resultante é resolvida via tabela ou resultado padrão, mas seria:
\[ I_z = \rho \int_{r=1.5}^{2} \int_{\phi=0}^{\pi} \int_{\theta=0}^{2\pi} r^2 \sin^2\phi \, r^2 \sin\phi \, d\theta \, d\phi \, dr. \]
Fatores: \(\int_{0}^{2\pi} d\theta = 2\pi\), e \(\int_{0}^{\pi}\sin^3\phi\,d\phi = \frac{4}{3}\). Após a integração em \(r\), obtém-se a diferença entre \(\frac{r^5}{5}\) avaliada em 1.5 e 2.
Resultado simplificado (omisso em detalhes numéricos nesta breve síntese): \[ I_z = \rho \cdot \frac{8\pi}{15} \bigl(2^5 - 1.5^5\bigr). \]
Conclusão: O momento de inércia depende diretamente da densidade \(\rho\); valores exatos podem ser computados substituindo os termos numéricos.
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EXERCÍCIO VECTOR-3BORIGEM: Análise Estrutural Apollo [1969]
Uma seção de foguete em formato de parabolóide (aberto para cima) ocupa a região \(\{(x,y,z): z = x^2 + y^2,\ 0 \le z \le 4\}\). Densidade \(\rho(x,y,z) = 1 + \frac{z}{4}\). Calcule o momento de inércia \(I_z\).
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-3]
[NOTA TÉCNICA]: Existem simetrias radiais notáveis no sistema.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-3 REQUERIDO]
Em coordenadas cilíndricas: \(z = r^2\). O sólido varia de \(r=0\) até \(r=2\), pois \(4 = 2^2\). Então \(0 \le z \le 4\).
Momento de inércia em torno de \(z\): \[ I_z = \iiint_V \rho(x,y,z)(x^2 + y^2)\, dV. \] Em cilíndricas, \(x^2 + y^2 = r^2\), e \(dV = r\,dr\,d\theta\,dz\).
A densidade: \(\rho = 1 + \frac{z}{4}\). Mas \(z = r^2\). Logo, \(\rho = 1 + \frac{r^2}{4}\).
Integração: \[ I_z = \int_{\theta=0}^{2\pi} \int_{r=0}^{2} \int_{z=r^2}^{4} \left(1 + \frac{r^2}{4}\right) r^2 \cdot r \,dz\,dr\,d\theta. \] Entretanto, observe que \(z\) vai apenas até \(r^2\), pois para cada \(r\), \(z\) se estende de 0 a \(r^2\). A forma exata da integral deve ser ajustada adequadamente (ou invertida a ordem de integração).
Usando a ordem mais natural: \(\theta: 0 \to 2\pi\), \(r: 0 \to 2\), \(z: 0 \to r^2\). Então: \[ I_z = \int_{0}^{2\pi} \int_{0}^{2} \int_{0}^{r^2} \left(1 + \frac{r^2}{4}\right) r^2 \, r \, dz\, dr\, d\theta. \]
Integra em \(z\): fator \(\left(1 + \frac{r^2}{4}\right)r^3\) fica constante em \(z\). Então \(\int_{0}^{r^2} dz = r^2\).
Integra em \(r\) e \(\theta\): \[ I_z = \int_{0}^{2\pi} d\theta \int_{0}^{2} \left(1 + \frac{r^2}{4}\right)r^3 \, r^2 \, dr. \] Notar que multiplicamos por \(r^2\) do limite em \(z\).
Simplificação: \[ = \int_{0}^{2\pi} d\theta \int_{0}^{2} \left(1 + \frac{r^2}{4}\right)r^5 \, dr = 2\pi \int_{0}^{2} \left(r^5 + \frac{r^7}{4}\right) dr. \]
\[ \int_{0}^{2} r^5 \, dr = \left[\frac{r^6}{6}\right]_{0}^{2} = \frac{64}{6} = \frac{32}{3}, \quad \int_{0}^{2} r^7 \, dr = \left[\frac{r^8}{8}\right]_{0}^{2} = \frac{256}{8} = 32. \]
Então \[ I_z = 2\pi \left(\frac{32}{3} + \frac{32}{4}\right) = 2\pi \left(\frac{32}{3} + 8\right) = 2\pi \left(\frac{32}{3} + \frac{24}{3}\right) = 2\pi \cdot \frac{56}{3} = \frac{112\pi}{3}. \]
Conclusão: \(I_z = \frac{112\pi}{3}\).
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EXERCÍCIO VECTOR-3CORIGEM: Missão Apollo 11 [Análise Pré-Lançamento, 1969]
Um módulo cilíndrico de raio 2 e altura 3 possui densidade \(\rho(x,y,z)\) que varia de forma linear entre 4 (na base \(z=0\)) e 10 (no topo \(z=3\)). Calcule o centro de massa em \(z\).
ARQUIVO AUXILIAR [SIGMA-3]
[NOTA TÉCNICA]: Há invariantes que emergem ao analisar a variação linear.RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-3 REQUERIDO]
A densidade pode ser expressa como \(\rho(z) = 4 + 6 \cdot \frac{z}{3} = 4 + 2z.\)
Massa total: \[ M = \int_{0}^{2\pi} \int_{r=0}^{2} \int_{z=0}^{3} (4 + 2z)\,r\,dz\,dr\,d\theta. \]
Integra em \(z\): \(\int_{0}^{3} (4+2z)\,dz = [4z + z^2]_{0}^{3} = 12 + 9 = 21.\)
Em \(r\): \(\int_{0}^{2} r\,dr = \left[\frac{r^2}{2}\right]_{0}^{2} = 2.\)
Em \(\theta\): \(\int_{0}^{2\pi} d\theta = 2\pi.\)
Logo, \(M = 21 \cdot 2 \cdot 2\pi = 84\pi.\)
Para \(z_C\): \(\displaystyle z_C = \frac{1}{M} \iiint z\,\rho(z)\,dV.\) Em integral tripla: \[ \int_{0}^{2\pi} \int_{0}^{2} \int_{0}^{3} z\,(4+2z)\,r \, dz\, dr\, d\theta. \]
Integra em \(z\): \(\int_{0}^{3} z(4+2z)\,dz = \int_{0}^{3} (4z + 2z^2)\,dz = [2z^2 + \tfrac{2z^3}{3}]_{0}^{3} = 2 \cdot 9 + \tfrac{2 \cdot 27}{3} = 18 + 18 = 36.
Em \(r\): \(\int_{0}^{2} r\,dr = 2.\)
Em \(\theta\): \(\int_{0}^{2\pi} d\theta = 2\pi.\)
Produto total: \(36 \cdot 2 \cdot 2\pi = 144\pi.\)
Assim, \(\displaystyle z_C = \frac{144\pi}{84\pi} = \frac{144}{84} = \frac{12}{7} \approx 1.714.\)
Conclusão: \(\vec{R}_C = \begin{pmatrix} 0 \\ 0 \\ \tfrac{12}{7}\end{pmatrix}.\)
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EXERCÍCIO VECTOR-4AORIGEM: Missão Skylab [1973] - Análise de Módulos Despressurizados
Um módulo assume formato poliédrico irregular no espaço, subdividido em células tetraédricas de densidades distintas. Suponha 5 tetraedros justapostos com diferentes valores de \(\rho_i\). Determinar o centro de massa global, considerando cada sub-volume e respectivo valor de densidade.
RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-4 REQUERIDO]
Cada tetraedro i possui volume \(V_i\) e densidade \(\rho_i\) constantes. Calcular massa \(M_i = \rho_i V_i\) e centros de massa \(\vec{R}_{C_i}\) individuais. Em seguida:
\[ M = \sum_i M_i,\quad \vec{R}_C = \frac{1}{M} \sum_i M_i \,\vec{R}_{C_i}. \]
Conclusão: O resultado final depende dos valores específicos de \(\rho_i\), volumes e posicionamento de cada célula tetraédrica.
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EXERCÍCIO VECTOR-4BORIGEM: Skylab - Módulo de Gravidade Artificial [1974]
Para um sistema em forma de toro (gerado pela rotação de um círculo de raio menor \(a\) em torno de um eixo a uma distância \(R\)), calcule o momento de inércia em torno do eixo de simetria.
RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-4 REQUERIDO]
A forma toroidal pode ser parametrizada por integrais triplas em coordenadas adequadas (toroidais). O momento de inércia envolve \((x^2 + y^2)\) ou \((z^2 + \dots)\) dependendo do eixo escolhido.
Resultado geral (omisso em detalhes): \[ I_z = 2 \pi \rho \int_{r=R-a}^{R+a} \int_{\theta=0}^{2\pi} \dots \, d\theta \, dr, \] devendo considerar o círculo gerador e o raio de rotação.
Conclusão: O valor exato depende das dimensões \(a\) e \(R\), mas segue a fórmula clássica de toro para momentos de inércia conhecidos em tabelas.
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EXERCÍCIO VECTOR-4CORIGEM: Programa de Simulação Avançada [Skylab, 1975]
Em um experimento de formação de microclima interno, o módulo apresenta um gradiente de densidade ao longo do eixo \(z\), \(\rho = \rho_0 + \alpha z\), sobre uma forma cúbica de aresta Δ. Determine o momento de inércia em torno de um eixo horizontal que atravessa o centro do cubo.
RELATÓRIO DE CÁLCULO [SIGMA-4 REQUERIDO]
O problema exige a variação volumétrica de \(\rho\) e a expressão de \((x^2 + z^2)\) ou \((y^2 + z^2)\), conforme o eixo escolhido. Integra-se em \(x,y,z\), considerando a faixa de \(\pm \tfrac{\Delta}{2}\) em cada coordenada e a forma de \(\rho\).
O resultado final é obtido via \[ I = \iiint_V \rho(x,y,z)\,(\dots)\, dV, \] inserindo \(\rho = \rho_0 + \alpha z\) e usando a simetria do cubo para simplificar termos lineares.
Conclusão: a contribuição adicional de \(\alpha z\) modifica a distribuição de massa e, por consequência, aumenta o momento de inércia em relação ao cubo de densidade constante.